A Secretaria Municipal de Saúde e Desenvolvimento Social alerta os munícipes para o aumento do número de casos de dengue em São Pedro. Até o dia 10 de abril, foram confirmados sete casos, contra apenas um registro positivo em todo o ano passado.
Para barrar o aumento, a secretaria reforçou as medidas preventivas e faz bloqueio nas proximidades da residência da pessoa identificada com a doença provocada pelo Aedes aegypti. Nestas visitas, realizadas por agentes comunitários de saúde, são feitas buscas por possíveis criadouros e orientação para que moradores mantenham constante alerta para evitar água parada.
O aumento do número de casos de dengue preocupa as autoridades de Saúde em todo o país. Segundo balanço do Ministério da Saúde divulgado em março, os casos de dengue aumentaram 264% no Brasil. O Estado de São Paulo, com 31 óbitos, é o que registrou o maior número de mortes pela doença no país.
Só no começo de 2019, mais de 4.500 pessoas tiveram dengue no estado de São Paulo, cinco vezes mais do que em janeiro de 2018. Andradina é a cidade paulista com mais casos: passam de 2.000. Bauru decretou estado de emergência. A incidência maior de chuvas e altas temperaturas são considerados fatores de risco para o aumento dos casos da doença.
PREVENÇÃO – João Paulo Beck, agente de saúde da Unidade Básica de Saúde do bairro Dorothea, fez trabalho de bloqueio esta semana no bairro Nova Estância. Uma das visitas foi à casa de Gisele Garcia, que já o conhece por ele ser o agente de saúde responsável por sua região. “Nas visitas sempre orientamos os moradores em relação aos vasos, que não devem ter pratos com água; lugares que podem acumular água parada, como calhas e o ‘ladrão’ da caixa d´’água”, avisa o agente.
Para a moradora, é um trabalho importante. “A orientação é um lembrete que deixa claro que não podemos relaxar. Cuido bem da minha casa especialmente por causa da minha filha de 4 anos e espero que os vizinhos também tenham atitude consciente, deixando de jogar entulho em terrenos vazios”, afirma.
O agente informa também que o Catacareco implantado pela Prefeitura diminuiu a quantidade de entulho deixado nos terrenos, mas ainda há pessoas que insistem no descarte irregular que pode prejudicar principalmente moradores da região do terreno se o local se transformar em foco da doença.
Para barrar a proliferação é preciso estar atento a medida simples, como manter a caixa d’água sempre fechada, encher pratinhos de vasos de plantas com areia até a borda, guardar garrafas sempre com a boca para baixo, remover galhos, folhas e tudo o que possa impedir a água correr pela calha, guardar pneus em locais cobertos e abrigados da chuva, colocar o lixo em sacos plásticos, manter a lixeira bem fechada e piscinas sempre limpas e cloradas.
TRANSMISSÃO DA DOENÇA – Apesar do vírus não ser transmitido pela água ou alimentos, nem por meio de contato direto com uma pessoa doente, vale ressaltar que a transmissão ocorre quando o mosquito pica alguém infectado e depois pica uma pessoa saudável. No corpo humano, os sinais só começam a surgir após o período de incubação que pode durar de 3 a 15 dias. Os principais sintomas são febre, dor de cabeça, dores atrás dos olhos, dores no corpo e manchas pelo corpo. No caso de qualquer identificação desses sintomas a recomendação é procurar a unidade de saúde mais próxima o mais breve possível e não fazer uso de automedicação.
Fonte: Assessoria de Imprensa Prefeitura de São Pedro
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