O prefeito Helinho Zanatta anunciou nesta quinta-feira um pacote de obras de R$ 15,3 milhões para as áreas de saúde, educação e infraestrutura. Com prazo de execução que varia entre 3 e 12 meses, as obras já licitadas já foram iniciadas ou tiveram assinadas as ordens de serviço.
São 9 obras já licitadas e outras 9 em licitação. Reformas do Centro de Imagens do Hospital São Lucas, dos quartos do hospital, da Emeb Guido Dante, da Emeb Maria Aparecida Bertato/Apae, construção das Unidades Básicas de Saúde dos bairros Nova São Pedro II e Primavera, pavimentação asfáltica dos bairrosNova Aurora e Alpes das Águas e instalação de iluminação pública nos bairros Santana, Tanquã I e II e estrada da serra são as obras já licitadas.
O valor total previsto para estas obras foi de R$ 10,7 milhões, mas após a realização das licitações, o valor baixou para R$ 8,7 milhões, diferença de 23%, com economia de R$ 1,9 milhão para os cofres públicos.
Estão em licitação a pavimentação asfáltica do bairro Alpes das Águas, recapeamento asfáltico da avenida Emigidio de Arruda Mendes, das ruas Mario Zezza e José Estanilau de Oliveira, revitalização da praça do portal de entrada da cidade, implantação da segunda fase do Centro de Eventos, pavimentação asfáltica dos bairros Santa Rosa e Vale do Sol, implantação de reservatório metálico no Hospital São Lucas e instalação de Sistema de Combate a Incêndio na Emeb Benedito Modesto de Paula.
“São obras importantes e este volume representativo de investimentos só é possível com gestão e planejamento”, afirmou o prefeito Helinho Zanatta, que destacou ainda os ajustes internos realizados, “apesar da crise” para que todas estas obras pudessem ser concretizadas. “Se considerarmos todas as obras do ano, o volume fica próximo aos R$ 50 milhões” disse aos jornalistas que participaram da coletiva de imprensa. “São Pedro não parou”.
O volume anunciado fica ainda mais representativo quando analisada a situação de outros municípios. Levantamento da Confederação Nacional de Municípios mostra que 600 prefeituras em todo o país não vão conseguir pagar o 13º do funcionalismo em dia. Em São Pedro, a segunda parcela será paga ao funcionalismo na sexta-feira, 15, antes do prazo definido pela legislação, que é dia 20.
Para o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, a melhora da economia demora a impactar na arrecadação municipal e isto gera uma crise financeira “violenta” no final do ano para os municípios.
Estudo da CNM mostra que quase 50% dos municípios têm postergado compromissos com fornecedores para garantir os salários, situação bem diferente da vivida em São Pedro, que está com todos os compromissos em dia.
Dados divulgados pela entidade mostram também que muitos municípios foram obrigados a tomar atitudes impopulares, como, por exemplo, a redução das despesas de custeio, promovida por 3.794 Prefeituras; a diminuição do quadro de funcionários, promovida por 2.582; e eliminação de cargos comissionados, adotada em 2.682. Mais uma vez, São Pedro não se enquadra nesta situação.